sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Só sei que foi assim!

Ariano Suassuna


       Sexto ocupante da Cadeira nº 32, eleito em 3 de agosto de 1989, na sucessão de Genolino Amado e recebido em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça. Faleceu no dia 23 de julho de 2014, no Recife, aos 87 anos.

Auto da Compadecida

É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel, de gênero comédia apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá.
Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
A peça retoma elementos do teatro popular, contidos nos autos medievais, e da literatura de cordel para exaltar os humildes e satirizar os poderosos e os religiosos que se preocupam apenas com questões materiais.


Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987) é um filme brasileiro de Os Trapalhões, adaptação livre da obra Auto da Compadecida por Roberto Farias.
Este filme teve um público total de 2.610.371 espectadores, além de ter sido um dos raros filmes dos Trapalhões que chegou a ser comercializado no exterior, no caso, para Portugal.


O Auto da Compadecida é um filme brasileiro de comédia e drama lançado em 2000. Dirigido por Guel Arraes e com roteiro de Adriana Falcão, o filme é baseado no romance homônimo de 1955 de Ariano Suassuna, com elementos de "O Santo e a Porca" e "Torturas de um Coração", ambas do mesmo autor, e influências do clássico de Giovanni Boccaccio "Decameron". O filme recebeu durante o Grande Prêmio Cinema Brasil, evento criado pelo Ministério da Cultura, as premiações de melhor diretor, melhor roteiro, melhor lançamento e melhor ator

Nenhum comentário:

Postar um comentário